sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pra Que Lado Você Embala Seu Filho?

Que ter um filho pode ser algo muito estressante para qualquer mulher, disso não há dúvida. Noites sem dormir, mudanças nas formas do corpo, alteração de hábitos alimentares e expectativas familiares são apenas alguns dos possíveis incômodos presentes no início da maternidade.

Mas é possível que embalar a criança para o lado direito ou para o lado esquerdo tenha alguma relação com o nível de stress apresentado pelas mães?

Estudo conduzido por Nadja Reissland, do Departamento de Psicologia da University of Durham mostra que o estado de saúde mental das mães pode ser indicado pelo lado que elas geralmente escolhem para embalarem seus bebês.


Foi solicitado às 79 mães que participaram da pesquisa para que espontaneamente pegassem seus bebês, que tinham entre 3 e 14 meses, e os segurassem em seus braços. Em média, 75% das mães preferiram embalar seus filhos para a esquerda. Este valor sofreu variações devido ao nível de stress e/ou depressão das mães.

Por exemplo, entre as que não apresentaram stress nem depressão, 86% embalaram para o lado esquerdo, enquanto que 14% para o lado direito. A importância do estudo está na necessidade de que o stress nestes casos seja diagnosticado o mais rápido possível, visando prevenir a depressão pós-parto, estado que pode afetar negativamente o bem-estar e o desenvolvimento mental da criança.

Veja o caso do bebê da propaganda da Huggies, que foi embalado do lado esquerdo:



FONTE:
Maternal stress and depression and the lateralisation of infant cradling (ler o abstract)

Eu, Eu Mesmo e Irene

Foi no ano 2000, duas semanas antes da estréia nacional nos EUA do filme Eu, Eu Mesmo e Irene (do inglês Me, Myself and Irene), que a NAMI - National Alliance on Mental Illnes - soltou na mídi um stigmabuster, ou "destruidor de estigmas", um comunicado condenando a campanha promocional do filme por considerá-la um ato de "ignorância e insensibilidade grosseiras".

O filme apresenta Charlie Baileygates, um policial de Rhode Island que foi traído por sua mulher e abandonado para cuidar sozinho dos três filhos dela com o amante. Deste momento em diante, Charlie reprime violentamente suas emoções e passa a permitir que todos na cidade tirem vantagem dele. Com o passar do tempo, a raiva acumulada dá origem ao surgimento de Hank, uma personalidade alternativa totalmente oposta à de Charlie.

A cena da primeira aparição de Hank é uma das melhores do filme:



Os médicos examinam Charlie e diagnosticam Esquizofrenia Ilusória Avançada com Fúria Narcisista Involuntária. Na verdade Charlie sofria de Transtorno Dissociativo de Identidade, uma condição mental onde um único indivíduo apresenta características de duas ou mais personalidades ou identidades distintas.

FONTE:
National Alliance of Mental Illness

Como Fracassar Como Terapeuta

Um livro que ensina 50 maneiras de prejudicar ou perder seus pacientes pode parecer meio estranho, mas sua leitura é altamente recomendada para quem pretende melhorar continuamente. "Ninguém nasce sabendo", assim como "ninguém sai da faculdade sabendo" tudo o que precisa para se tornar um bom terapeuta.

Então, uma boa dica é aproveitar o livro "Como Fracassar Como Terapeuta" (do inglês How To Fail As A Therapist) de Bernard Schwartz e John V. Flowers, que faz parte da The Practical Therapist Series.

Aí vai uma lista dos principais tópicos relacionados pelos autores:

- Não reconhecer as próprias limitações como terapeuta.
- Não corresponder às expectativas que o cliente tem da terapia.
- Não verificar as experiências anteriores do cliente com psicoterapia.
- Não preparar o cliente para as emoções que surgem no processo terapeutico.
- Não entender que opiniões pessoais afetam a terapia.
- Ignorar o nível de comprometimento do cliente.
- Não checar demais condições de saúde.
- Negligenciar os detalhes.
- Fixar metas unilateralmente.
- Enfatizar a técnica e menosprezar a relação.
- Ignorar o feedbak do paciente.
- Permitir níveis inapropriados de intimidade.
- Estabelecer limites muito rígidos.
- Responder de forma agressiva.
- Confundir alta com abandono.
- Rigidez ao lidar com limites de tempo.

FONTE:
Impact Publishers