segunda-feira, 11 de junho de 2007

Depressão do Dia dos Namorados

Considerando que amanhã é dia dos namorados, convém recordar uma pesquisa de 2004 que investigou o fenômeno chamado Valentine's Day Blues, algo como Depressão do Dia dos Namorados.

Esta pesquisa concluiu que tanto homens quanto mulheres experimentam, nas semanas seguintes ao dia em que se celebra o amor e o namoro, sentimentos ampliados de estresse psicológico.

Os dados revelam que as pessoas que não participam do dia dos namorados, não ganham e não dão presentes, ou que não compartilham de qualquer outra forma de carinho e afeto, apresentam sinais de estresse emocional, que vão desde uma leve tristeza até a ansiedade.

Segundo James Houran, co-autor da pesquisa, a confluência das pressões sociais e comerciais para que o indivíduo participe do Dia dos Namorados dá origem a um nível de estresse que pode ser emocionalmente exaustivo.

Homens e mulheres respondem diferentemente ao fenômeno. A pesquisa apontou que, passadas três semanas, o homem já estará recuperado. A mulher por sua vez, demorará quatro semanas para deixar de sentir os efeitos da Depressão do Dia dos Namorados.

FONTE:
The Sad Side of Valentine’s Day – What the Industry Should Know
2020skills.com/asts

Momblock - Bloqueamento Materno

O novo posicionamento da mulher no mercado de trabalho e a consequente necessidade, cada vez mais presente, de que o homem assuma o controle das atividades domésticas, especialmente o cuidado dos filhos pequenos, tem feito com que muitas mulheres sintam-se excluídas do processo de criação de suas crianças.

Mais tempo dedicado à função de atender às necessidades das crianças naturalmente permite o aprimoramento da capacidade global de relacionar-se com elas. Os pais tornam-se, deste modo, mais hábeis ao lidarem com os filhos, o que pode fazer com que as mães sintam-se marginalizadas.

Este sentimento, que vem sendo chamado momblock - algo como bloqueamento materno - tem levado muitos casais para a terapia. As situações mais frequentes são conflitos pontuais, típicos da inversão de papéis característica deste novo modelo familiar.

FONTE:
Dadditude
dadditude.com

Treinamento Matrimonial

Muitas pessoas reclamam por se sentirem casadas com seus empregos. Recentemente, algumas empresas têm oferecido aos seus empregados formas de melhorar suas relações conjugais, através de programas de treinamento projetados para ajudar seus empregados a reforçarem seus casamentos ou seus relacionamentos pessoais.

A maioria destes programas possui como motivação original valores religiosos, que visam estimular o fortalecimento familiar e matrimonial.

Já é consenso que fatores como divórcio e o estresse nos relacionamentos contribuem para a diminuição da eficiência dos trabalhadores, e é por isso que cada vez mais empresas oferecem programas de treinamento desta natureza, visando a manutenção dos lucros e da estabilidade de seus negócios.

Sessões de treinamento matrimonial fazem parte do que parece ser uma onda crescente de oferta de programas implantados pelas empresas para ajudar seus empregados a se sentirem mais felizes, e consequentemente mais diligentes. Outros programas envolvem, por exemplo, relacionamento com os filhos e redução do peso.

O estresse matrimonial e o desgaste proveniente do divórcio pode custar 6 Bilhões de dólares anuais, de acordo com uma estimativa feita pelo relatório Marriage and Family Wellness: Corporate America's Business?, realizado pela Marriage CoMission, de Atlanta.

"Trabalhadores infelizes em seus relacionamentos são menos rentáveis, são mais distraídos, faltam com mais frequência e demandam mais cuidados com saúde," disse Matthew Turvey, psicólogo e co-autor do relatório.

Muitos facilitadores desta classe de treinamentos são psicólogos, ou profissionais certificados para ensinar habilidades conjugais através de programas de capacitação oferecidos por psicólogos ou membros do clero.

FONTE:
Marriage CoMission
marriagecomission.com/resources

Infância e Depressão

Pesquisadores do Brigham and Women's Hospital descobriram que a qualidade do relacionamento entre irmãos durante a infância pode ser considerada como um importante fator de influência sobre futuros estados de depressão.

A pesquisa foi publicada na edição de 1º de Junho de 2007 do American Journal of Psychiatry.

A maioria das pesquisas que investigaram a relação entre a infância e a depressão na idade adulta considerava apenas a relação das crianças com seus pais, e não com seus irmãos.

Os resultados indicam que os riscos de desenvolver um quadro de depressão na idade adulta são menores quando existe uma conexão consistente com um ao menos um irmão durante a infância.

FONTE:
Brigham and Women's Hospital
brighamandwomens.org

American Journal of Psychiatry
psychiatryonline.org

Terapia Pretende Reverter Homossexualidade

O terapeuta cristão Warren Throckmorton afirma que cada vez mais pessoas têm aderido ao que chama de movimento dos ex-gays, que envolve uma espécie de terapia bastante controversa, fundamentada em concepções religiosas.

O episódio do então Presidente da Associação Nacional dos Evangélicos, Reverendo Ted Haggard, que se involveu em uma caso homossexual, submeteu-se à terapia e três semanas depois declarou-se "completamente heterossexual, ajudou a despertar o interesse pela terapia, chamada de conversão, reorientação sexual ou terapia reparativa.

As mais importantes organizações de saúde desrecomendam tal terapia, considerando-a como potencialmente prejudicial. A metodologia de Throckmorton consiste em encontros semanais individuais, complementados por encontros quinzenais com um grupo religioso de apoio.

Um dos indivíduos submetidos a terapia de Throckmorton afirma que, tendo mantido incursões esporádicas na homossexualidade, conseguiu, após 20 meses de tratamento, "conformar suas atitudes com seus valores pessoais". Contudo, o paciente afirma que seus sentimentos em relação aos homens jamais mudarão.

Estudos mais aprofundados desta classe de terapia não apontam resultados suficientemente expressivos. O próprio Throckmorton, proponente da terapia reparativa, admite que, depois de ter atendido cerca de 250 pessoas, constatou que os resultados são os mais variados.

Throckmorton e seu colega Mark Yarhouse vêm tentando obter da Associação Americana de Psicologia (APA na sigla em inglês) o respaldo para as diretrizes de sua terapia de identidade sexual, mas ainda não tiveram sucesso.

FONTE:
Chicago Tribune
chicagotribune.com/news